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Zuckerberg é Julgado por Escândalo de Dados na Meta

Executivo é acusado de violar acordo de privacidade e pode ter lucrado com crise da Cambridge Analytica.

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Mark Zuckerberg, CEO da Meta, enfrenta um julgamento bilionário nos EUA nesta semana, acusado de operar o Facebook como uma empresa que violou leis de privacidade. O processo, movido por acionistas da Meta Platforms, alega que ele e outros executivos ignoraram um acordo firmado em 2012 com a Comissão Federal de Comércio (FTC) para proteger dados de usuários.

O caso remonta ao escândalo da Cambridge Analytica, revelado em 2018, quando dados de milhões de usuários foram usados sem consentimento. Os investidores querem o reembolso de mais de US$ 8 bilhões pagos pela Meta em multas e custos legais desde então — incluindo os US$ 5 bilhões aplicados pela FTC em 2019.

Entre os réus estão ex-diretores como Sheryl Sandberg e conselheiros influentes como Marc Andreessen, Peter Thiel e Reed Hastings. Eles são acusados de falhar gravemente no dever de supervisão — uma das acusações mais difíceis de se comprovar no direito societário dos EUA.

O julgamento, que ocorre em Delaware e deve durar oito dias, mira decisões da diretoria tomadas há mais de uma década. Apesar de antigo, o caso reacende o debate sobre privacidade digital, justo quando a Meta enfrenta críticas pelo uso de dados em IA.

Além disso, os autores acusam Zuckerberg de lucrar pessoalmente ao prever os impactos negativos do escândalo e vender ações, gerando um ganho de US$ 1 bilhão — acusação negada pela defesa, que alega motivos filantrópicos para a venda.

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