O mercado financeiro voltou a revisar para baixo a projeção da inflação em 2025, segundo o Boletim Focus divulgado hoje (14) pelo Banco Central. Pela sétima semana consecutiva, analistas reduziram a expectativa para o IPCA, que agora deve fechar o ano em 5,17%, levemente abaixo dos 5,18% da semana passada. A previsão para 2026 foi mantida em 4,50%.
Além disso, os economistas aumentaram a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2026, agora estimado em 1,89% (ante 1,86% na leitura anterior). Para 2025, a expectativa segue em 2,23%.
O centro da meta de inflação perseguida pelo BC é de 3%, com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O Ministério da Fazenda, em seu Boletim Macrofiscal, prevê inflação de 4,9% em 2025 e 3,6% em 2026.
A taxa básica de juros (Selic) deve permanecer em 15,00% ao fim de 2025 e recuar para 12,50% em 2026, mantendo-se estável pela 24ª semana consecutiva. Atualmente, a Selic está em 15,00% ao ano.
O dólar também teve suas projeções ajustadas: agora, o mercado espera que a moeda norte-americana encerre 2025 a R$5,65 (antes R$5,70) e 2026 a R$5,70 (ante R$5,75). Em 2025, o dólar já acumula queda de 10,2% frente ao real.
Esses ajustes refletem a leitura do mercado sobre o cenário inflacionário e as perspectivas de crescimento econômico, que influenciam diretamente decisões de investimento e consumo.



