Julho marca o fim do primeiro semestre, momento ideal para revisar sua saúde financeira. Se você traçou metas no Ano-Novo — como viajar, poupar ou sair das dívidas — agora é hora de avaliar o que funcionou e o que precisa de ajustes até o fim do ano.
Segundo especialistas, o balanço começa com uma análise objetiva: liste todas as receitas (salários, aluguéis, rendas extras), gastos fixos e variáveis, e eventuais dívidas. Organize tudo em uma planilha, mês a mês. Isso facilita visualizar padrões e tomar decisões mais racionais.
Mas o aspecto emocional também conta. “Você está feliz com sua evolução financeira?”, provoca Valter Police, planejador da Droom. O equilíbrio entre metas financeiras e bem-estar pessoal é crucial para manter a disciplina.
Identificado o que não funcionou, o próximo passo é corrigir. Reduza gastos supérfluos, renegocie dívidas caras e estabeleça prioridades. A regra 50-30-20 pode ajudar: 50% da renda para necessidades, 30% para desejos e 20% para poupar/investir.
A dica final? Nunca é tarde para começar. Mesmo fora do “início do ano”, reorganizar as finanças traz benefícios como menos estresse e mais liberdade. E defina metas específicas: “Guardar R$ 5 mil até 31/12” tem mais força do que “quero economizar”.
